segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diversidade na Biosfera

-A biosfera abrange todas as formas de vida e respectivos ambientes.
-A biodiversidade ou diversidade Biológica é entendida como a multiplicidade dos seres vivos presentes na biosfera.

Pode-se exprimir-se em diferentes níveis de intregração:
· Diversidade ecológica – refere-se à divensidade de comunidades presentes nos diferentes ecossistemas.
· Diversidade de espécies – é relativa à variedade entre espécies encontradas em diferentes habitats do planeta.
· Diversidade genética – inclui variedade genética dentro e entre populações pertencentes à mesma espécie.

- A espécie é o grupo de seres vivos semelhantes que podem cruzar-se entre si, originando descendência fértil.
- O ecossistema é um conjunto formado pelos seres vivos que vivem numa determinada área, pelo meio que ocupam e pelas intenções que entre elas se estabeleceu.
- A comunidade é o conjunto de populações que vivem numa determinada área e das intenacções que estabelecem entre si.
- A população é um grupo de seres vivos da mesma espécie que vivem numa determinada área num dado período de tempo.
- O organismo é um conjunto de sistemas de órgãos que cooperam na realização de várias funções.
- O sistema de órgãos é um grupo de órgãos que realizam em conjunto uma ou mais funções no organismo.
- A conservação de espécies é a área da Ecologia que investiga o impacte humano na biodiversidade e desenvolve práticos para a preservar.
- A extinção de espécies é a redução do número de indivíduos de uma espécie, até ao ponto em que acaba de existir.
- Seres unicelulares são seres vivos constituídos por só uma célula.
- Seres pluricelulares são seres vivos constituídos por várias células.
- A teoria celular assenta nos seguintes generalizações:
· A célula é a unidade básica de estrutura e função dos seres vivos.
· Todas as células provêm de células preexistentes.
· A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos.

- Estas propriedades favorecem a importante intervenção da água na vida dos organismos:
· Intervém nas reacções químicas;
· Actua como meio de difusão de muitas substâncias;
· É um regulador de temperatura;
· Intervém em reacções de hidrólise;
· Excelente solvente.

- As macros moléculas são moléculas grandes e complexas, sintetizadas na sua maioria pelos seres vivos.
- Os polímeros são cadeias de um grande número de unidades básicas, os monómeros, que estão unidas por ligações químicas.
- Os glícidos são compostos orgânicos ternários de carbono, O e H, em que os átomos de oxigénio e hidrogénio se apresentam na proporção de 1 para 2, como na água. Entre os principais grupos de glícidos podem referir-se: monossa carídeos (açucares simples), oligossa carídeos (pequenas cadeias de monossa carídeos) e polissa carídeos (grandes cadeias de monossa carídeos).
- No âmbito da importância biológica dos glícidos, podem referir-se duas funções fundamentais:
· Função energética;
· Função estrutural.

- Lípidos são compostos orgânicos estruturalmente muito heterogéneos, solúveis em solventes orgânicos. Como o é ter e o benzeno e com fraca solubilidade na água. Entre os principais grupos de lípidos podem referir-se: triglicerídeos (os componentes básicos são o glicenol e os ácidos gordos) e fosfolípidos (resultam geralmente da ligação de uma molécula de glicenol, duas moléculas de ácidos gordos, um grupo fosfato e um substituto hidnofílico).
- De entre as funções que este grupo de compostos orgânicos desempenha nos organismos podem destacar-se várias:
· Reserva energética
· Função estrutural
· Função protectora
· Função vitamínica e hormonal

- Os péptidos é um prótido formado por um pequeno número de aminoácidos.
- As proteínas são prótidos em cuja constituição entram longas cadeias polipeptídios, às quais podem associar-se outros componentes orgânicos ou inorgânicos.
- As proteínas desempenham funções cruciais em diversos processos biológicos, podendo citar-se vários exemplos:
· Função estrutural
· Função enzimática
· Função ele transporte
· Função hormonal
· Função imunológica
· Função motora
· Função de reserva alimentar

- Ácidos nucleicos são polímeros em que as unidades básicas são os nucleóticos.
- Ácido desoxirribonucleico(DNA) é um ácido nucleico em que os monómeros são desoxirribonucleoticos, isto é contêm desoxirribose.
- Ácido ribonucleico (RNA) é um ácido em que os monómeros são ribonucleóticos, isto é, contêm ribose.
- Importância biológica dos ácidos nucleicos.
· Quer nos procariontes quer nos eucariontes, o DNA é o suporte universal da informação genética, intervém na actividade celular e é responsável pela transmissão da informação genética de geração em geração.
· A grande diversidade de moléculas de DNA confere diversidade à vida, pois cada organismo contém o seu DNA que o toma único.
· O DNA e o RNA intervêm na síntese de proteínas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sismos

Sismos, são abalos naturais da crosta terrestre que ocorrem num período de tempo restrito, em determinado local, e que se propagam em todas as direcções ( Ondas Sísmicas ), dentro e à superfície da crosta terrestre, sempre que a energia elástica ( movimento ao longo do plano de Falha ) se liberta bruscamente nalgum ponto ( Foco ou Hipocentro ). Ao ponto que, na mesma vertical do hipocentro, se encontra à superfície terrestre dá-se o nome de Epicentro, quase sempre rodeado pela região macrossísmica, que abrange todos os pontos onde o abalo possa ser sentido pelo Homem.Qualquer material rígido, de acordo com as leis físicas, quando submetido à acção de forças (pressões e tensões) deforma-se até atingir o seu limite de elasticidade. Caso a acção da força prossiga o material entra em ruptura, libertando instantaneamente toda a energia que havia acumulado durante a deformação elástica. Em termos gerais, é aquilo que se passa quando a litosfera fica submetida a tensões. Sob o efeito das tensões causadas, a maior parte das vezes, pelo movimento das Placas Tectónicas, a litosfera acumula energia.
Logo que, em certas regiões, o limite de elasticidade é atingido, dá-se uma ou várias rupturas que se traduzem por falhas. A energia bruscamente libertada ao longo destas falhas origina os sismos. Se as tensões prosseguem, na mesma região, a energia continua a acumular-se e a ruptura consequente far-se-á ao longo dos planos de falha já existentes. As forças de fricção entre os dois blocos de uma falha, bem como os deslocamentos dos blocos ao longo do plano de falha, não actuam nem se fazem sentir de maneira contínua e uniforme, mas por "impulsos" sucessivos, originando cada "impulso" um sismo, as chamadas réplicas. Numa dada região, os sismos repetem-se ao longo do plano de falha, que por sua vez é um plano de fraqueza na litosfera.Compreende-se então porque é que os sismos se manifestam geralmente pelo abalo principal, logo no seu início. Só no momento em que as tensões levaram as rochas rígidas e dotadas de certa elasticidade ao "potencial de ruptura" é que esta se produziu, oferecendo um duplo carácter de violência e instantaneidade. Mas depois da ruptura inicial, verifica-se uma série de rupturas secundárias, as quais correspondem ao reajustamento progressivo das rochas fracturadas, originando sismos de fraca intensidade as já referidas réplicas. Acontece que, por vezes, antes do abalo principal observam-se sismos de fraca intensidade denominados por abalos premonitórios.De notar que os sismos só se produzem em material rígido. Por consequência, os sismos produzem-se sempre na litosfera, jamais na astenosfera que é constituída por material plástico.
As ondas sísmicas propagam-se através dos corpos por intermédio de movimentos ondulatórios, como qualquer onda, dependendo a sua propagação das características físico-químicas dos corpos atravessados. Dissemos que as ondas sísmicas classificam-se em dois tipos principais: as ondas que se geram nos focos sísmicos e se propagam no interior do globo, designadas ondas interiores, volumétricas ou profundas (ondas P e S), e as que são geradas com a chegada das ondas interiores à superfície terrestre, designadas por ondas superficiais (ondas L e R). No mesmo contexto referimos as ondas primárias, longitudinais, de compressão ou simplesmente ondas P, ondas transversais, de cisalhamento ou simplesmente ondas S, ondas de Love ou ondas L e ondas de Rayleigh ou ondas R.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Vulcanologia

Cada vulcão tem a sua personalidade, mas os cientistas dividiram essas montanhas que cospem fogo, lava e cinzas em dois grandes tipos, consoante a zona geologica onde surgem: vulcões explosivos e vulcões efusivos.
Os vulcões explosivos, um dos fenomenos mais violentos do nosso planeta. A colisão das placas faz com que uma se posicione por baixo da outra. A placa que se afunda nas profundezas terrestres é parcialmente fundida. Os gases presos no magma incandecente impeledem-no a subir e a abrir uma saida no ponto onde a crosta terrestre for mais fragil. Uma vez atingida a superficie, o magma, chamado lava, começa a construir o cone do vulcão. Nos vulcões explosivos, a lava, chamada andesite, é viscosa, ou seja, escorre com dificuldade,e é rica em gases. Nessas violentissimas eupções forman-se colunas de fumos e cinzas, com uma altura que pode atingir os 30 quilómetros, ao mesmo tempo que são atirados para o ar fragmentados de lava, que poderão ser de grandes dimensões, e se produzem as "nuvens ardentes", avalanchas de gases, cinzas, lavas e partículas rochosas, que se precipitam ao longo das vertentes dos vulcões destruindo tudo à sua passagem.

Os vulcões efusivos são muito mais tranquilosdo que os explosivos e, por isso, são muito menos perigosose mais previsíveis. Surgem habitualmente ao longo das bordas das placas litosféricas que se estão a afastar, favorecendo a subida do magna das profundezas terrestres. Estes vulcões, podem ser também nascer longe das bordas das placas, nos chamados pontos quentes, zonas situadas por cima de uma corrente de magma fundido que sobe das profundezas do manto.
A lava dos vulcões efusivos é fluida e escorre facilmente: é chamada basáltica. A maior parte dos vulcões efusivos encontram-se nas profundezas marinhas. É aqui que a lava basaltica, ao sair dos fundos, cria uma nova crosta oceanica. A sua velocidade é muito elevada. Os cones dos vulcões efusivos são baixos e largos.

Vídeos sobre a vulcanologia:

- I vulcani

Métodos para o estudo do interior da geosfera

O conhecimento da terra implica investigações directas, baseadas na observação e no estudo de materiais e processos geologicos acessiveis ao ser humano, e metodos indirectos que fornecem dados sobre a constituição e as condições de zonas profundas, inacessiveis directamente.

Investigação do interior da Terra

Metodos directos:

- Estudo dos materiais que afloram
- Perfurações na crosta
- Materiais emitidos durante a actividade vulcanica

Metodos Indirectos: estudos de:

- Planetologia e astrologia
- Gravimetria
- Densidade
- Geomagnetismo
- Sismologia
- Geotermismo

domingo, 23 de novembro de 2008

Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres




A interferência humana tem vindo a produzir efeitos cada vez mais vastos e com impactes ambientais cada vez mais profundos no planeta, tanto a nível local como a nível global. Uma das preocupações que actualmente inquieta a Humanidade são as altas taxas de crescimento populacional. O aumento crescente da população humana no planeta implica a procura de todos os recursos naturais de que a Terra dispõe e, consequentemente, aumentará o impacte humano ao nível do ambiente. A geosfera é um dos subsistemas em que os efeitos são particularmente visíveis, visto ser aí que o humano vai procurar muitos dos recursos naturais de que necessita. O recurso natural é qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade. O aumento da população mundial e o desenvolvimento tecnológico e económico são factores que influenciam a degradação ambiental. Esta situação traduz-se numa perda de espaço naturais, que são continuamente alterados e transformados para satisfazer as necessidades humanas. Actualmente as sociedades humanas recorrem a um vasto conjunto de materiais geológicos que se encontram no subsolo ou à superfície, denominados recursos minerais.



Como resultado da exploração e da utilização dos recursos naturais pela espécie humana e surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres, provocada por acção humana, através da introdução ou indirecta de substâncias, vibrações, calor ou ruído no ar, na água ou no solo, susceptíveis de prejudicar a saúde humana ou a qualidade do ambiente. Os efeitos globais detectados mais recentemente, como o efeito de estufa e a redução da camada de ozono, podem originar impactes que afectam o clima e o equilíbrio global do planeta.


























Os recursos naturais podem ser renováveis. Entende-se por recurso renovável o que é ciclamente reposto no meio num intervalo de tempo compatível com a vida humana. Caso contrário o recurso considera-se como recurso não renovável. O risco geológico é um sistema complexo de processos geológicos cujas alterações são susceptíveis de acarretar prejuízos directos ou indirectos a uma dada população.

Em 1987 foi enunciada, pela Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento, a concepção de desenvolvimento sustentável, que é um modelo de desenvolvimento que satisfaz as

necessidades do presente sem compremeter a possibilidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. O modelo de desenvolvimento sustentável deve funcionar fechado, que tem como base as seguintes medidas:

  • dependência do fornecimento externo contínuo de energia solar;
  • uso racional da energia e da matéria, privilegiando a conservação em oposição ao desperdício;
  • controlo da poluição, diminuindo a produção de resíduos que são absorvidos pelo ambiente;
  • promoção da reciclagem e da reutilização dos materiais;
  • controlo do crescimento populacional, com perspectivas de estabilização da população;
  • ordenamento do território;
  • redução dos impactes Ambientais negativas;
  • consenação do património geológico.

A reciclagem é uma forma de valorizaçaõ dos resíduos na qual se recuperam ou regeneram diferentes matérias para a produção de novos produtos.

Videos:

-Impactes Ambientais

-A verdade incoveniente

-Desenvolvimento sustentavel-medidas

-Poluição

-Aquecimento global- efeito de estufa

-Reciclagem














sábado, 22 de novembro de 2008

Formação do Sistema Solar

O sistema Solar é constituido pelo Sol pelos corpos que se movem em torno dele. Existe ainda um meio interplanetário constituído por material de natureza diversa.

O sistema Solar integra-se num conjunto mais complexo formado pela galáxia Via láctea e esta, por sua vez, é uma pequeníssima parte do Universo.

Videos sobre o sistema solar:

-Origem do Sistema Solar

Os planetas clássicos são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o corpo assuma a forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a sua superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita.

Os planetas, podem ser classificados em dois grandes grupos: planetas telúricos e planetas gigantes ou gasosos.

Os planetas telúricos são assim chamados devido às semelhanças que apresentam com a Terra. Os planetas gasosos situam-se a grande distância do Sol e possuem grandes dimensões.





Os planetas Anões são corpos celestes que estão em orbita à volta do sol; têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir a forma esférica, mas, no entanto, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança à volta da sua órbita e não são satélites.

Os cometas são corpos muito primitivos com órbitas muito excêntricas e só visíveis quando se aproximam do Sol, sendo formados por núcleo, cabeleira e cauda.

Videos sobre os cometas:

-Assim nasce um Cometa

Provável origem do Sol e dos planetas

Existem várias teorias que, através dos tempos, têm procurado explicar a origem do Sistema Solar. Hoje, a mais aceite pelos cientistas é a teoria nebular reformulada. Segundo esta teoria, os corpos do Sistema Solar ter-se-iam formado por acreção de partículas, que, devido às forças gravíticas, formaram corpos de dimensões progressivamente maiores, originando, deste modo, o Sol e os diferentes planetas. É de salientar que embora esta teoria consiga explicar muitos dos factos conhecidos, existem ainda muitas questões em aberto que uma investigação contínua necessita de clarificar.

A terra- acreção e diferenciação

Admite-se os planetas que fazem parte do Sistema Solar se formaram e emergindoda nébula solar a partir de corpos mais pequenos do processo designado por acreção. Ápos a sua formação os planetas aquecerem permitindo que os materiais mais densos se deslocassem para o interior e os menos densos ficassem a superfície esse processo designa-se por diferenciação.

Videos sobre a terra:

-formação da terra em 3 minutos

-a origem do planeta terra

Sistema Terra-Lua

A lua, único satelite natural da terra, forma com esta um sistema relativamente estável, exercendo ambos uma influência recíproca, em consequência das forças gravitacionais. Assim, em termos gravitacionais, a Terra e a Lua actuam como um corpo único, cujo centro de gravidade se situa no interior da Terra. A gravidade da Lua fazcom que o nosso planeta oscile ligeiramente na sua trajectória à volta do Sol. As marés oceânicas são também o resultado da acção gravítica do nosso satélite da Terra. Menos visíveis são as consquências das marés, na Terra sólida. Neste processo, é desprendida energia que conduz a um retardamento da velocidade de rotação da Terra, com consequente aumento da duração do dia. De igual modo, a Terra provoca marés sólidas na Lua. A dissipação de energia por parte da Lua traduz-se por um aumento lento da excentricidade da sua órbita. A Lua move-se à volta da Terra numa órbita quase circular, apresentando sempre a mesma face virada para o nosso planeta (face visível). A reduzida massa da Lua e sua fraca gravidade tornan-se insuficientes para atrair ou reter uma atmosfera. Assim, devido à sua inactividade, o nosso satélite parece ter preservado em grande parte as suas características primitivas, mantendo a topografia que adquiriu desde a sua formação. A observação da Lua com o telescópio permite identificar dois tipos de formações: os "continentes", mais claros, e os "mares", os mais escuros.

Mares Lunares: relevo plano; Basalto (rocha de cor escura); poucas crateras de impacto e rochas mais jovens.

Continentes lunares: relevo escarpado; Anortosito (rocha de cor clara); numerosas crateras de impacto e rochas mais antigas.

Videos sobre a Lua:

-como se origino la luna?

-Formação da lua

sábado, 8 de novembro de 2008

Tempo geológico



Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta.



Idade relativa

Há muito que se sabe que as partículas sólidas sedimentam num líquido de acordo com o seu peso e tamanho: as maiores e mais pesadas sedimentam primeiro e, naturalmente, as mais pequenas e mais leves depois. Pequenas variações no tamanho das partículas têm como resultado a formação de camadas, ou estratos sedimentares. Como as rochas sedimentares são formadas partícula a partícula, em princìpio, qualquer camada mais antiga deve situar-se por baixo de outra mais recente.
Este facto é conhecido por Princípio da Sobreposição dos Estratos e foi enunciado primeiramente por Niels Stensen. Ele diz-nos que, caso as camadas sedimentares não tenham sofrido qualquer modificação que lhes tenha alterado a sua posição horizontal, as camadas mais novas encontram-se por cima das mais velhas.





Datação absoluta

A datação absoluta consiste na determinação da idade das formações geológicas ou de certos conhecimentos, referida em valores numéricos. Os processos de datação absoluta são mais difíceis de aplicar. A técnica mais rigorosa para determinar data absoluta é s datação radiométrica, que se baseia na desintegração regular de isótopos radioactivos naturais.





Princípios Básicos do Raciocínio geológico


Catastrofismos- esta teoria procura explicar as grandes alterações ocorridas à superfície da terra devidas a grandes catástrofes.

Uniformitarismo- teoria que pretende explicar a evolução da terra afirmando que os fenómenos que, na actualidade, modelam o nosso planeta são os mesmos que produziam efeitos semelhantes no passado.


Neocatastrofismo- teoria que pretende explicar a evolução da terra com base no uniformitarismo, mas aceitando a existência de eventuais fenómenos catastróficos.


Mobilismo Geológico






Placas tectónicas


A crosta terrestre é formada várias peças gicantescas, as placas tectónicas, que se encontram dispostas como um enorme puzzle. Estas placas deslocam-se lentamente umas em relação às outras. Algumas afastam-se, outras chocam entre si e outras deslizam pelas suas margens.




Os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos: divergentes, convergentes e conservativos

video sobre as placas tectonicas: