domingo, 23 de novembro de 2008

Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres




A interferência humana tem vindo a produzir efeitos cada vez mais vastos e com impactes ambientais cada vez mais profundos no planeta, tanto a nível local como a nível global. Uma das preocupações que actualmente inquieta a Humanidade são as altas taxas de crescimento populacional. O aumento crescente da população humana no planeta implica a procura de todos os recursos naturais de que a Terra dispõe e, consequentemente, aumentará o impacte humano ao nível do ambiente. A geosfera é um dos subsistemas em que os efeitos são particularmente visíveis, visto ser aí que o humano vai procurar muitos dos recursos naturais de que necessita. O recurso natural é qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade. O aumento da população mundial e o desenvolvimento tecnológico e económico são factores que influenciam a degradação ambiental. Esta situação traduz-se numa perda de espaço naturais, que são continuamente alterados e transformados para satisfazer as necessidades humanas. Actualmente as sociedades humanas recorrem a um vasto conjunto de materiais geológicos que se encontram no subsolo ou à superfície, denominados recursos minerais.



Como resultado da exploração e da utilização dos recursos naturais pela espécie humana e surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres, provocada por acção humana, através da introdução ou indirecta de substâncias, vibrações, calor ou ruído no ar, na água ou no solo, susceptíveis de prejudicar a saúde humana ou a qualidade do ambiente. Os efeitos globais detectados mais recentemente, como o efeito de estufa e a redução da camada de ozono, podem originar impactes que afectam o clima e o equilíbrio global do planeta.


























Os recursos naturais podem ser renováveis. Entende-se por recurso renovável o que é ciclamente reposto no meio num intervalo de tempo compatível com a vida humana. Caso contrário o recurso considera-se como recurso não renovável. O risco geológico é um sistema complexo de processos geológicos cujas alterações são susceptíveis de acarretar prejuízos directos ou indirectos a uma dada população.

Em 1987 foi enunciada, pela Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento, a concepção de desenvolvimento sustentável, que é um modelo de desenvolvimento que satisfaz as

necessidades do presente sem compremeter a possibilidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. O modelo de desenvolvimento sustentável deve funcionar fechado, que tem como base as seguintes medidas:

  • dependência do fornecimento externo contínuo de energia solar;
  • uso racional da energia e da matéria, privilegiando a conservação em oposição ao desperdício;
  • controlo da poluição, diminuindo a produção de resíduos que são absorvidos pelo ambiente;
  • promoção da reciclagem e da reutilização dos materiais;
  • controlo do crescimento populacional, com perspectivas de estabilização da população;
  • ordenamento do território;
  • redução dos impactes Ambientais negativas;
  • consenação do património geológico.

A reciclagem é uma forma de valorizaçaõ dos resíduos na qual se recuperam ou regeneram diferentes matérias para a produção de novos produtos.

Videos:

-Impactes Ambientais

-A verdade incoveniente

-Desenvolvimento sustentavel-medidas

-Poluição

-Aquecimento global- efeito de estufa

-Reciclagem














sábado, 22 de novembro de 2008

Formação do Sistema Solar

O sistema Solar é constituido pelo Sol pelos corpos que se movem em torno dele. Existe ainda um meio interplanetário constituído por material de natureza diversa.

O sistema Solar integra-se num conjunto mais complexo formado pela galáxia Via láctea e esta, por sua vez, é uma pequeníssima parte do Universo.

Videos sobre o sistema solar:

-Origem do Sistema Solar

Os planetas clássicos são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o corpo assuma a forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a sua superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita.

Os planetas, podem ser classificados em dois grandes grupos: planetas telúricos e planetas gigantes ou gasosos.

Os planetas telúricos são assim chamados devido às semelhanças que apresentam com a Terra. Os planetas gasosos situam-se a grande distância do Sol e possuem grandes dimensões.





Os planetas Anões são corpos celestes que estão em orbita à volta do sol; têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir a forma esférica, mas, no entanto, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança à volta da sua órbita e não são satélites.

Os cometas são corpos muito primitivos com órbitas muito excêntricas e só visíveis quando se aproximam do Sol, sendo formados por núcleo, cabeleira e cauda.

Videos sobre os cometas:

-Assim nasce um Cometa

Provável origem do Sol e dos planetas

Existem várias teorias que, através dos tempos, têm procurado explicar a origem do Sistema Solar. Hoje, a mais aceite pelos cientistas é a teoria nebular reformulada. Segundo esta teoria, os corpos do Sistema Solar ter-se-iam formado por acreção de partículas, que, devido às forças gravíticas, formaram corpos de dimensões progressivamente maiores, originando, deste modo, o Sol e os diferentes planetas. É de salientar que embora esta teoria consiga explicar muitos dos factos conhecidos, existem ainda muitas questões em aberto que uma investigação contínua necessita de clarificar.

A terra- acreção e diferenciação

Admite-se os planetas que fazem parte do Sistema Solar se formaram e emergindoda nébula solar a partir de corpos mais pequenos do processo designado por acreção. Ápos a sua formação os planetas aquecerem permitindo que os materiais mais densos se deslocassem para o interior e os menos densos ficassem a superfície esse processo designa-se por diferenciação.

Videos sobre a terra:

-formação da terra em 3 minutos

-a origem do planeta terra

Sistema Terra-Lua

A lua, único satelite natural da terra, forma com esta um sistema relativamente estável, exercendo ambos uma influência recíproca, em consequência das forças gravitacionais. Assim, em termos gravitacionais, a Terra e a Lua actuam como um corpo único, cujo centro de gravidade se situa no interior da Terra. A gravidade da Lua fazcom que o nosso planeta oscile ligeiramente na sua trajectória à volta do Sol. As marés oceânicas são também o resultado da acção gravítica do nosso satélite da Terra. Menos visíveis são as consquências das marés, na Terra sólida. Neste processo, é desprendida energia que conduz a um retardamento da velocidade de rotação da Terra, com consequente aumento da duração do dia. De igual modo, a Terra provoca marés sólidas na Lua. A dissipação de energia por parte da Lua traduz-se por um aumento lento da excentricidade da sua órbita. A Lua move-se à volta da Terra numa órbita quase circular, apresentando sempre a mesma face virada para o nosso planeta (face visível). A reduzida massa da Lua e sua fraca gravidade tornan-se insuficientes para atrair ou reter uma atmosfera. Assim, devido à sua inactividade, o nosso satélite parece ter preservado em grande parte as suas características primitivas, mantendo a topografia que adquiriu desde a sua formação. A observação da Lua com o telescópio permite identificar dois tipos de formações: os "continentes", mais claros, e os "mares", os mais escuros.

Mares Lunares: relevo plano; Basalto (rocha de cor escura); poucas crateras de impacto e rochas mais jovens.

Continentes lunares: relevo escarpado; Anortosito (rocha de cor clara); numerosas crateras de impacto e rochas mais antigas.

Videos sobre a Lua:

-como se origino la luna?

-Formação da lua

sábado, 8 de novembro de 2008

Tempo geológico



Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta.



Idade relativa

Há muito que se sabe que as partículas sólidas sedimentam num líquido de acordo com o seu peso e tamanho: as maiores e mais pesadas sedimentam primeiro e, naturalmente, as mais pequenas e mais leves depois. Pequenas variações no tamanho das partículas têm como resultado a formação de camadas, ou estratos sedimentares. Como as rochas sedimentares são formadas partícula a partícula, em princìpio, qualquer camada mais antiga deve situar-se por baixo de outra mais recente.
Este facto é conhecido por Princípio da Sobreposição dos Estratos e foi enunciado primeiramente por Niels Stensen. Ele diz-nos que, caso as camadas sedimentares não tenham sofrido qualquer modificação que lhes tenha alterado a sua posição horizontal, as camadas mais novas encontram-se por cima das mais velhas.





Datação absoluta

A datação absoluta consiste na determinação da idade das formações geológicas ou de certos conhecimentos, referida em valores numéricos. Os processos de datação absoluta são mais difíceis de aplicar. A técnica mais rigorosa para determinar data absoluta é s datação radiométrica, que se baseia na desintegração regular de isótopos radioactivos naturais.





Princípios Básicos do Raciocínio geológico


Catastrofismos- esta teoria procura explicar as grandes alterações ocorridas à superfície da terra devidas a grandes catástrofes.

Uniformitarismo- teoria que pretende explicar a evolução da terra afirmando que os fenómenos que, na actualidade, modelam o nosso planeta são os mesmos que produziam efeitos semelhantes no passado.


Neocatastrofismo- teoria que pretende explicar a evolução da terra com base no uniformitarismo, mas aceitando a existência de eventuais fenómenos catastróficos.


Mobilismo Geológico






Placas tectónicas


A crosta terrestre é formada várias peças gicantescas, as placas tectónicas, que se encontram dispostas como um enorme puzzle. Estas placas deslocam-se lentamente umas em relação às outras. Algumas afastam-se, outras chocam entre si e outras deslizam pelas suas margens.




Os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos: divergentes, convergentes e conservativos

video sobre as placas tectonicas:

sábado, 1 de novembro de 2008

Rochas

Uma rocha pode ser definida como um agregado natural de minerais. Algumas rochas são constituidas quase exclusivamente por um só mineral, enquanto que outras são associações de vários tipos de minerais. As rochas podem ser classificadas em rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.

Rochas magmáticas:

As rochas magmáticas forman-se a partir da solidificação e cristalização de magmas. É de salientar que os magmas são misturas complexas de um conjunto variado de elementos químicos em estado de fusão e que existe uma diversidade de magmas com diferente composição que podem originar rochas também diferentes.
Se o magma consolida no interior da crusta, origina rochas magmáticas intrusivas ou rochas plutónicas, como por exemplo, o granito. O granito é uma rocha constituída essencialmente por quartzo, feldspatos e micas. Se os magmas consolidam à superfície ou próximo dela, originam rochas magmáticas extrusivas ou rochas vulcânicas, como o basalto. O basalto tem, em regra, cor negra e é compacta e densa.

Rochas sedimentares:

Sempre que as rochas, especialmente as originadas em zonas profundas, atingem a superfície terrestre, ficam imediatamente sujeitas a alteracões. Isto deve-se a dois motivos: as condições de pressão e temperatura muito baixas do que as exitentes no interior da Terra e o contacto com a biosfera(atmosfera e hidrosfera), que conduzem a alteracões físicas e químicas.
Estas alterações recebem a designação de meteorização. A meteorização facilita a acção de outros agentes da biosfera, como o vento, a chuva, as águas doces superficiais, a água do mar e os seres vivos. À acção destes agentes erosivos, damos o nome de erosão.

Os agentes erosivos vão desagregando as rochas, ao longo do tempo, e transportando os produtos resultantes da erosão para erosão para locais diferentes daqueles onde se originam. Durante este transporte, a erosão continua geralmente a actuar. Quando os agentes de transportes reduzem a sua acção, ou deixam de se fazer sentir, os materiais podem depositar-se ocorrendo assim a sua sedimentação.

O aspecto mais característico da grande maioria das rochas sedimentares é a existência de estratificação, resultante do processo natural de deposição da maioriados seus constituintes.

Todos os sedimentos acabam por sofrer transformações mais ou menos acentuadas, segundo um processo conhecido por diagénese. Este processo compreende quatro tipos de transformações, que podem ocorrer por qualquer ordem e algumas em simultâneo. Duas dessas transformações são a compacção e a cimentação.



Rochas metamórficas:



Quando as rochas magmáticas e sedimentos são submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das habituais e à acção de substâncias fluidas podem ser profundamente transformadas.

Se acrescentamos a estes agentes o factor tempo, teremos os chamados agentes de metamorfismo. Estes agentes provocam várias transformações nos minerais e na textura da rocha, realizadas no estado sólido, segundo um processo que recebe o nome de metamorfismo. As transformações mais frequentes são a recristalização e assim se formam os mármores, as ardósias, os xistos cristalinos e o gnaisse.



Ciclo das rochas:



O conjunto de transformação do material rochoso no decurso das quais as rochas são geradas, e alteradas por processos devidos à dinâmica interna e à dinâmica externa da Terra constitui o ciclo das rochas ou ciclo litológico.
O ciclo das rochas mostra as inter-relações entre os processos externos e os processos internos que ocorrem na Terra.






videos sobre as rochas:

-Minerais e rochas (parte 1)

-Minerais e rochas (parte 2)